Reino Plantae - Gimnospermas


Gimnospermas:
Gimnospermas – características, classificação, reprodução e estróbilos
Polinização e dispersão das Angiospermas – Biologia Enem
Semente nua de uma gimnosperma (o popular pinhão)
1. Características Gerais
·        Primeiras plantas a apresentarem sementes;
·        Sementes nuas;
·        São divididas em 4 filos: Coníferas, Cicas, Gnetófitas e Gincófitas;
·        Possuem gametas alados;
·        Possuem esporófito dominante e gametófito reduzido;
·        Possuem esporos de tamanhos diferentes (heterosporadas);
·        Possuem tecidos condutores (xilema e floema), além de folhas, caule e raízes verdadeiros;
·        Reprodução não-dependente do meio hídrico;
·        São plantas de grande porte;
·        Polinização faz parte do ciclo reprodutivo, podendo ser classificada em entofilia (quando os insetos executam a polinização) e em anemofilia (quando a polinização é feita pelo vento, recurso eólico).
Besouros também podem ser polinizadores?
Besouro polinizadorO que é processo de polinização e como ele ocorre nas gimnospermas ...

 
2. Estrutura das Gimnospermas
Dentre todas as características das gimnospermas, podemos enfatizar duas muito importantes: a semente e os estróbilos.
- Semente
Assim como dito anteriormente, a característica evolutiva das gimnospermas foi a aquisição da semente. Ela, em suma, é constituída por três partes: embrião, reserva armazenada, envoltório (ou casca da semente).
A semente nada mais é do que um óvulo maduro contendo o embrião em seu interior. Nos animais, o termo óvulo designa exclusivamente o gameta feminino, a célula haplóide que se funde ao gameta masculino provocando a fecundação e o surgimento do zigoto haplóide. Nas plantas, o óvulo é uma estrutura multicelular, constituída tanto por tecido diplóide originário do esporófito como pelo megagametófito (que contém a oosfera em seu interior).
Gimnospermas: classificação, reprodução, características
Gimnospermas - Só Biologia
Semente de araucária - pinhão
Estruturas da semente


- Estróbilos
Os estróbilos são outra característica evolutiva muito importante, pois é a partir deles que vão surgir os gametas femininos e masculinos das gimnospermas.
São divididos, então, em:
Ø Megaestróbilos: aqueles que possuem os megasporângios (que formarão o gameta feminino posteriormente);
Gimnospermas: tudo sobre esse grupo de plantas!
Pinha de uma gimnosperma - pinheiro - estróbilo feminino
Ø Microestróbilo: aqueles que possuem os microsporângios (que formarão o gameta masculino posteriormente, no ciclo reprodutivo da planta).
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Estróbilos de uma gimnosperma

3. Ciclo reprodutivo
Gimnospermas - reprodução, estrutura, classificação, ciclo de vida ...
Gimnospermas e Angiospermas: um resumo para não restar nenhuma ...
Partindo dos conceitos de estróbilos apresentados e as estruturas que surgem a partir destes, estes são os fundamentos necesssários para que possamos entender o ciclo reprodutivo das gimnospermas.
Em um determinado momento da vida das gimnospermas adultas, nas folhas férteis denominadas microsporofilos, desenvolvem-se os microsporângios, assim como nos megasporofilos desenvolvem-se os megasporângios.
Nos megasporângios, diferencia-se apenas um megasporócito (célula-mãe do megásporo), que fica envolvido por um tecido muito nutritivo denominado nucelo (diplóide – 2n). O megasporocito se divide por meiose, dando origem a 4 células haplóides (n), sendo que apenas uma é “utilizada”, ou seja, as demais 3 células se degeneram. Tal célula “sobrevivente” chama-se megásporo.
O referido megásporo, então, sofre sucesssivas mitoses e origina o megagametófito, no qual se forma a estrutura do arquegônio. E é no interior do arquegônio que a oosfera será diferenciada/surgirá.
Além disso, é importante ainda ressaltar que o arquegônio está  voltado para uma abertura do tegumento (da “capa” que envolve todo esse conjunto de células, inclusive o nucelo), a micrópila, abertura pela qual o gameta masculino irá penetrar.
a tricolina biologa: Grupos Vegetais
Amadurecimento e surgimento do gameta feminito em gimnospermas
Já no interior dos microsporângios estão os microsporócitos (células-mãe de grãos de pólen), que se dividem por meiose originando micrósporos haplóides. Cada micrósporo sofre duas mitoses, dando origem a, também, 4 células: Uma célula geradora; Uma célula do tubo; Duas células protalares. São estas células, por fim, que irão constituir o GRÃO DE PÓLEN, conjunto de células muito leve envolto por um “par de asas” que carregará o gameta masculino para a estrutura feminina, pelo meio eólico ou por um inseto, processo denominado “polinização”.
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Formação do grão de pólen
Partindo para a fecundação propriamente dita, a partir do momento em que o grão de pólen encontra o óvulo maduro, passando pela micrópila, o referido processo de formação do zigoto vegetal se inicia.
Posterior a esse primeiro contato entre grão de pólen e óvulo, a célula do tubo forma o tubo polínico, penetra na micrópila e digere o nucelo que reveste o megagametófito, até encontrar a oosfera. Nesse processo, a célula geradora sofre mitose e gera duas células-filhas, a célula estéril e a célula espermatogênica, esta que, antes de encontrar a oosfera, sofre mitose produzindo duas células espermáticas (gametas masculinos).
Uma dessas células espermáticas se funde ao núcleo da oosfera, produzindo o zigoto e a outra se degenera. É a partir desse momento que a noção de semente surge, e, com ela, o desenvolvimento do embrião.
O processo de germinação acontece quando a semente entra em contato com o solo, o embrião, desenvolvendo-se, perfura a casca da semente, dando origem a um novo esporófito. Tal esporófito se nutre do gametófito, semente, até que surjam raízes e folhas para que este possa se alimentar sozinho, com a fotossíntese. Dessa forma, o ciclo reinicia.

Referências:
Livro Biologia dos Organismos, AMABIS MARTHO, parte 1.

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